Cheiros, olores, rotas
Sinto teu cheiro.
Éter, olor,
Trazido pela chuva,
Narcotizando esperanças.
Me desfaço de inseguranças.
Explode emoção.
Violinos te anunciam.
Cheiro de desdém,
Não me abala.
Respiro fundo e
Sigo no encalce
Da rota perfumada
Do teu ser.
quarta-feira, 25 de julho de 2007
terça-feira, 24 de julho de 2007
Charles Bukowski

Conversa às 3h30 da madrugada
às 3h30 da madrugada
uma porta se abre
e há passos na entrada
movendo um corpo,
e uma batida
e você repousa a cerveja
e responde.
com os diabos,
ela diz,
você não dorme nunca?
e ela entra
com rolos no cabelo
e num robe de seda
estampado de coelhos e passarinhos
e ela trouxe a sua própria garrafa
à qual você gloriosamente acrescenta
2 copos;
o marido, ela diz, está na Flórida
e a irmã manda dinheiro e vestidos para ela,
e ela tem estado procurando emprego
nos últimos 32 dias.
você diz a ela
que é um cambista de jóquei e
um compositor de jazz e de canções românticas,
e depois de alguns copos
ela não se preocupa em cobriras pernas
com a beira do robe
que está sempre caindo.
não são pernas nada feias,
na verdade são pernas ótimas,
e logo você está beijando uma
cabeça cheia de rolos,
e os coelhos estão começando a
piscar, e a Flórida é longe, e ela diz
que não somos realmente estranhos
porque ela tem me visto na entrada.
e finalmente
há muito pouca coisa
para dizer.
sexta-feira, 20 de julho de 2007
quarta-feira, 18 de julho de 2007
terça-feira, 17 de julho de 2007
STOP
domingo, 15 de julho de 2007
Jazz
Solo de sax
invade, sem pedir licença.
Não há maior jazz
Do que gastar todo meu gás
Com você.
Aumenta o volume,
Fodam-se os incrédulos!
A noite merece essa música
que te ofereço...
invade, sem pedir licença.
Não há maior jazz
Do que gastar todo meu gás
Com você.
Aumenta o volume,
Fodam-se os incrédulos!
A noite merece essa música
que te ofereço...
sábado, 14 de julho de 2007
sexta-feira, 13 de julho de 2007
Estrela Cadente
Meu All Star ,
não serve mais.
Abandonado no fundo da gaveta,
como troféu de resistência.
Guarda na sola,
mapas de viagens,
ideologias,
guitarras distorcidas e utopias...
Cumpriu sua tarefa,
Inobstante tropeços,
Conduziu-me até onde pode.
Combalido das convicções,
Hoje cético,
E nem tão ético,
Busca um lugar,
Seguro para descansar,
Cadarço frouxo,
Dos desbotados sonhos,
Em busca de brilho bússola.
Meu All Star ,
não serve mais.
Abandonado no fundo da gaveta,
como troféu de resistência.
Guarda na sola,
mapas de viagens,
ideologias,
guitarras distorcidas e utopias...
Cumpriu sua tarefa,
Inobstante tropeços,
Conduziu-me até onde pode.
Combalido das convicções,
Hoje cético,
E nem tão ético,
Busca um lugar,
Seguro para descansar,
Cadarço frouxo,
Dos desbotados sonhos,
Em busca de brilho bússola.
quinta-feira, 12 de julho de 2007
Rima Rica / Frase Feita
Nei Lisboa
Desculpe, meu bem
Se ontem te fiz chorar
Mas a vida é assim mesmo
Não se pode exigir
Pouco dá pra esperar
Muito obrigado por tudo
Pelo teu suor, pelos teus gemidos
E espero que a minha estupidez
Cicatrize teus sentimentos feridos
Nasci e morro assim, só
Perdido no escuro, dentro de mim
E vou cruzando o barro
Vou comendo pó
Até que chegue o fim
Mas a força eu retiro
Sugo feito vampiro
De saber que as estrelas
Também vivem sós
De um cigarro amassado
De uma rua deserta
De outros que até eu posso sentir dó
Da menina de olhos grandes como a lua
De uma noite sentindo tua carne crua
E dos bares, das festas
Dos vinhos, serestas
Das mentes infestas de podres horrores
De mil desamores
Do chope das quatro
Desse louco mundo putrefato
Dessa grande peça de teatro
Nei Lisboa
Desculpe, meu bem
Se ontem te fiz chorar
Mas a vida é assim mesmo
Não se pode exigir
Pouco dá pra esperar
Muito obrigado por tudo
Pelo teu suor, pelos teus gemidos
E espero que a minha estupidez
Cicatrize teus sentimentos feridos
Nasci e morro assim, só
Perdido no escuro, dentro de mim
E vou cruzando o barro
Vou comendo pó
Até que chegue o fim
Mas a força eu retiro
Sugo feito vampiro
De saber que as estrelas
Também vivem sós
De um cigarro amassado
De uma rua deserta
De outros que até eu posso sentir dó
Da menina de olhos grandes como a lua
De uma noite sentindo tua carne crua
E dos bares, das festas
Dos vinhos, serestas
Das mentes infestas de podres horrores
De mil desamores
Do chope das quatro
Desse louco mundo putrefato
Dessa grande peça de teatro
sexta-feira, 6 de julho de 2007
Música... Ah! A música
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